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segunda-feira, 19 de abril de 2010

[Introdução] Inerrância e Ressurreição - William Lane Craig


O Artigo original tinha como título "Inerrância e Ressurreição". O mesmo foi dividido em partes e postado separadamente como respostas às algumas perguntas levantadas sobre o debate entre William Lane Craig & Bart D. Ehrman.

PERGUNTA:
Eu estive lendo um debate entre William Lane Craig e Bart Ehrman e anexei um trecho dele abaixo. Craig se recusa a responder se a Bíblia é inerrante ou não quando questionado diretamente por um membro da audiência. Ele meramente se esquiva da pergunta e responde que não é isso que eles estão debatendo.

1) Que fontes externas (fora do cânon) existem para sustentar a morte de Jesus, o sepultamento, a ressurreição em forma corpórea e a ascensão aos Céus?

2) A mensagem de Jesus foi espalhada de forma oral até que os evangelhos foram escritos. Como sabemos que não se desenvolveram lendas tais como Jesus ter sido sepultado por José de Arimatéia?

3) O que dizer de outros pagãos operadores de milagres como Honi, o Desenhista de Círculos; Hanina ben Dosa e Apolônio de Tiana? O fato de esses pagãos operarem milagres similares ao de Jesus não tira o crédito de Jesus como operador de milagres?

4) O que dizer das aparentes contradições nos diferentes relatos do Evangelho? Por favor, dê-me uma resposta diferente de “Esses são apenas detalhes secundários e não estão no coração da questão.” Se nós frequentamos uma universidade que declara que a Bíblia é inerrante, então não deveríamos explicar essas questões? Eu vou citar o Sr. Ehrman em seu debate com Craig:

“Em qual dia Jesus morreu e em qual horário? Ele morreu um dia antes do pão da Páscoa ser comido, como João explicitamente diz, ou ele morreu depois dele ser comido, como Marcos explicitamente diz? Ele morreu ao meio dia, como é dito em João, ou às 9 da manhã, como dito em Marcos? Jesus carregou sua cruz sozinho por todo o caminho ou Simão de Cirene a carregou? Isto depende de qual evangelho você lê. Os dois ladrões zombaram de Jesus na cruz ou apenas um deles zombou dele enquanto o outro o defendeu?Isto depende de qual evangelho você lê. O véu do templo se rasgou ao meio antes de Jesus morrer ou depois? Depende de qual evangelho você lê. Ou então pegue os relatos sobre a ressurreição. Quem foi ao sepulcro no terceiro dia? Maria foi sozinha ou com outras mulheres? Se Maria foi com outras mulheres, quantas outras estiveram lá, quem eram elas e quais eram seus nomes? A pedra que lacrava o sepulcro rolou antes de chegarem lá ou não? O que elas viram no sepulcro? Elas viram um homem, elas viram dois homens, ou elas viram um anjo? Depende do relato que você lê. O que elas disseram aos discípulos? Era para os discípulos permanecerem em Jerusalém e ver Jesus lá ou era para eles saírem e verem Jesus na Galiléia? As mulheres falaram com alguém ou não? Depende do evangelho que você lê. Os discípulos nunca abandonaram Jerusalém ou eles a deixaram imediatamente rumo a Galiléia? Todas as respostas dependem de qual relato você lê.”

Bem, agradeço qualquer ajuda. Por favor, não me mande ler nenhum livro ou site, porque já estou lendo Evidência Que Exige Um Veredito de McDowell e Em Defesa de Cristo de Strobel.

Posso obter uma resposta direta para cada questão de um dos principais Centros Apologéticos Cristãos no mundo?

Primeiro, para determinar o contexto, você coloca de uma forma um tanto tendenciosa quando diz que eu “meramente me esquivei” da questão sobre inerrância bíblica em meu debate com Bart Ehrman sobre a existência de evidências históricas para a ressurreição de Jesus. Uma maneira mais simpática e, eu acho, mais acurada de dizer seria “Craig recusou deixar Ehrman desviar o debate para uma discussão sobre inerrância bíblica, mas manteve o debate nos trilhos.” Talvez uma ainda mais acurada leitura da situação seria: “Ehrman tentou incitar Craig a fazer uma afirmação da inerrância bíblica para que ele pudesse atacar a objetividade de Craig e, portanto, sua integridade como historiador; mas Craig, sabendo que sua defesa da ressurreição de Jesus não pressupõe a inerrância bíblica, se recusou a morder a isca.”

Como eu explico em minha Questão da Semana “Errância Bíblica a quê Preço?” Ehrman, quando era um cristão, tinha um sistema teológico falho no qual a inerrância está no próprio centro de sua teia de crenças, de forma que, uma vez que ele se tornou convencido de um único erro nas Escrituras, toda a teia desmoronou. O resultado é que a doutrina da inerrância aparece de forma anormalmente grande em seu pensamento. Mas a defesa da ressurreição de Jesus que eu apresentei de maneira nenhuma pressupõe a inerrância dos documentos, de forma que essa doutrina se torna irrelevante para a crença na ressurreição.

Agora, às suas questões...

WILLIAM L. CRAIG RESPONDE PERGUNTAS IMPORTANTES SOBRE O DEBATE

2 comentários

Henrique Lima disse...

Eu baixei o vídeo e assisti todo. Sinceramente não acho que Craig estava bem preparado para o assunto. No entanto, Erhman também não deu forte indicios de uma hipótese confiavel pera a não ressurreição de jesus.

Abs!

Rodolfo Plata disse...

BREVE CRÍTICA AL PROFETISMO JUDÍO DEL ANTIGUO TESTAMENTO: La relación entre la fe y la razón expuesta parabolicamente por Cristo al ciego de nacimiento (Juan IX, 39), nos enseña la necesidad del raciocinio para hacer juicio justo de nuestras creencias, a fin de disolver las falsas certezas de la fe que nos hacen ciegos a la verdad mediante el discernimiento de los textos bíblicos. Lo cual nos exige criticar el profetismo judío o revelación para indagar la verdad que hay en los textos bíblicos. Enmarcado la crítica al profetismo judío en el fenómeno espiritual de la trasformación humana, abordado por la doctrina y la teoría de la trascendencia humana conceptualizadas por los filósofos griegos y sabiduría védica, instruida por Buda e ilustrada por Cristo; la cual concuerda con los planteamientos de la filosofía clásica y moderna, y las respuestas que la ciencia ha dado a los planteamientos trascendentales: (psicología, psicoterapia, logoterápia, desarrollo humano, etc.), y utilizando los principios universales del saber filosófico y espiritual como tabla rasa a fin de deslindar y hacer objetivo “que es” o “no es” del mundo del espíritu. Método o criterio que nos ayuda a discernir objetivamente __la verdad o el error en los textos bíblicos analizando los diferentes aspectos y características que integran la triada preteológica: (la fenomenología, la explicación y la aplicación, del encuentro cercano escritos en los textos bíblicos). Vg: la conducta de los profetas mayores (Abraham y Moisés), no es la conducta de los místicos; la directriz del pensamiento de Abraham, es el deseo intenso de llegar a tener: una descendencia numerosísima y llegar a ser un país rico como el de Ur, deseo intenso y obsesivo que es opuesto al despego de las cosas materiales que orienta a los místicos; es por ello, que la respuestas del dios de Abraham son alucinaciones contestatarias de los deseos del patriarca, y no tienen nada que ver con el mundo del espíritu. La directriz del pensamiento de Moisés, es la existencia de Israel entre la naciones a fin de llegar a ser la principal de todas, que es opuesta a la directriz de vida eterna o existencia después de la vida que orienta el pensamiento místico (Vg: la moradas celestiales, la salvación o perdición eterna a causa del bien o mal de nuestras obras en el juicio final de nuestra vida terrenal, abordadas por Cristo); el encuentro cercano descrito por Moisés en la zarza ardiente describe el fuego fatuo, el pie del rayo que pasa por el altar erigido por Moisés en el Monte Horeb, describe un fenómeno meteorológico, el pacto del Sinaí o mito fundacional de Israel como nación entre las naciones por voluntad divina a fin de santificar sus ancestros, su pueblo, su territorio, Jerusalén, el templo y la Torah; descripciones que no corresponden al encuentro cercano expresado por Cristo al experimentar la común unión: “El Padre y Yo, somos una misma cosa”, la cual coincide con la descrita por los místicos iluminados. Las leyes de la guerra dictadas por Moisés en el Deuteronomio causales del despojo, exterminio y sometimiento de las doce tribus cananeas, y del actual genocidio del pueblo palestino, hacen evidente la ideología racista, criminal y genocida serial que sigue el pueblo judío desde tiempos bíblicos hasta hoy en día, conducta opuesta a la doctrina de la no violencia enseñada por Cristo __ Discernimiento que nos aporta las suficientes pruebas objetivas de juicio que nos dan la certeza que el profetismo judío o revelación bíblica, es un semillero del mal OPUESTO A LAS ENSEÑANZAS DE CRISTO, ya que en lugar de sanar y prevenir las enfermedades del alma para desarrollarnos espiritualmente, enerva a sus seguidores provocándoles: alucinaciones, cretinismo, delirios, histeria y paranoia; propiciando la bibliolatría, el fanatismo, la intolerancia, el puritanismo hipócrita, el sectarismo, e impidiendo su desarrollo espiritual. http://www.scribd.com/doc/33094675/BREVE-JUICIO-SUMARIO-AL-JUDEO-CRISTIANISMO-EN-DEFENSA-DEL-ESTADO-LA-IGLESIA-Y-LA-SOCIE

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